Dois anos após ganhar seu primeiro de quatro Oscars em categorias técnicas (Aliens,1986), Stan Winston decidiu usar seu prestigiado estúdio para dirigir um filme de terror. Ele queria provar que levava jeito para conduzir uma película, tanto quanto manipular e configurar alguma criatura. Com "Pumpkinhead", Winston ficou aquém do esperado, porém criou um pequena obra-prima dentro do horror. Baseado em um poema homônimo, "Pumpkinhead" conta a história de um pai vingativo, que após ver seu filho morrer em seu braços, promete envocar o temido demônio da vingança. Com ajuda de uma bruxa, Ed Harley (Lance Henriksen) desenterra o corpo de uma criatura, afim de vingar os assassinos de seu único filho. Contudo, Harley descobre que fora amaldiçoado pela terrível escolha e decide se livrar sozinho do temível demônio.
Com "Pumpkinhead", Winston não apenas criou uma criatura bem elaborada, como deu um clima pesado para trama. A cena em que Ed harley vai tentar se redimir com a bruxa é muito densa e consegue incomodar. Contudo, para os amantes de gore, a película deixa muito a desejar. Pouco sangue, vísceras nulas e violência bem comedida. Afinal o filme tem censura 16 anos. Algo realmente frustrante. Outro aspecto negativo é a boçal interpretação dos coadjuvantes. Chega dar até sono vê-los dialogando e em nenhum momento torcemos por eles. Com exceção é claro de Lance Henriksen, que apesar de canastrão, conseguiu segurar legal as pontas do filme como o vingativo pai do garotinho atropelado por um motocross.
Stan Winston pouco se aventurou na direção depois desse filme, mesmo não fazendo feio com seu debute. Anos mais tarde dirigiu "Ghosts", curta-metragem de 1997 de Michael Jackson.
NOTA DE TERROR-7,5
DIVERSÃO-8
VIOLÊNCIA-4
CRIATURA-DEMÔNIO
sábado, 23 de janeiro de 2010
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