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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A Pequena Loja dos Horrores (1960)

No começo da década de 60, Roger Corman já havia produzido mais de 40 películas de baixo orçamento. Sua carreira contabiliza 388 filmes, segundo o site IMDB. Como cineasta, Corman dirigiu clássicos da literatura fantástica como "Pit and the Pendulum" e "The Raven", ambos do famoso escritor Edgar Allan Poe. No começo dos anos 60, Corman descobriria o talento de um jovem ator franzino e muito despojado. O desconhecido Jack Nicholson teve sua grande aparição em uma película do recém premiado com um Oscar especial, Roger Corman, na comédia de terror, "A Pequena Loja dos Horrores". Apesar de ser um mero coadjuvante, o personagem Wilbur Force, interpretado por Nicholson é um dos mais carismáticos do filme. Sua performance como um masoquista em um consultório odontológico, não passoud e três minutos, mas foi o suficiente para revelar o jovem talento. No remake de 1986, dirigido por Frank Oz, o obcecado por dor Wilbur Force foi interpretado por nada mais, nada menos que Bill Murray.De qualquer forma, "A Pequena Loja dos Horrores" não é interessante apenas pela icônica aparição de Nicholson, mas sim como um todo. O filme apesar de ter sido extremamente barato diverte com seus personagens histéricos e diálogos engraçados e non-senses (a dupla de investigadores é hilária).

Depois de ganhar uma semente especial de um botânico japonês, o atrapalhado Seymour Krelboin (Jonathan Haze) cuida da rara planta e leva para floricultura onde trabalha, afim de impressionar seu chefe Gravis Mushnik (Mel Welles). A ponto de despedir o destrambelhado assistente, Mushnik é incentivado por Audrey (Jackie Joseph) a dar mais uma chance a Krelboin. O pobre rapaz que ainda é criado pela hipocondriaca mãe, leva a planta para floricultura e logo impressiona os frequentadores do local devido a aparência exótica. Apesar de ter conquistado enfim o coração de sua amada Audrey e de seu patrão, Krelboin se envolve em problemas quando descobre qu o vegetal gosta de se alimentar de carne humana. E a cada refeição, a monstruosa planta torna-se maior e mais faminta.

A pobre criatura é engraçada devido a sua precária aparência. Parece que o vegetal foi feito de papelão por algum funcionário do estúdio. O visual pobre da planta só torna a experiência de assistir "A Pequena Loja dos Horrores", em um programa divertido e trash. O desfecho também é muito interessante, quando as vítimas da criatura, literalmente desabrocham e tranforma-se em plantas.

Segundo Corman, a famosa película foi filmada em apenas dois dias. Nada mais comum, tratando-se de uma produção B como essa. Como descrito acima, o filme ganhou uma cultuada versão musical em 1986, protagonizada pelo "nerd-mor" do cinema, Rick Moranis.

Se voce como eu aprecia um bom trash, não deixe de ver "A Pequena Loja dos Horrores" de 1960.

NOTA DE TERROR-7
DIVERSÃO-8
VIOLÊNCIA-5
CRIATURA-PLANTA CARNÍVORA

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